Bianca Kirschner
Muito antes de criar o Conexão Alimentar, eu já lia e pesquisava muito sobre alergias alimentares em diferentes partes do mundo.
Recentemente, com a pandemia, parece ter havido um boom de criação de perfis sobre alergias alimentares no Instagram e, com isso, tenho tido ainda mais acesso a muitas informações sobre alergias alimentares em diferentes partes do mundo.
Em maio de 2021, Daniel Kelly de Londres, @_maycontain, postou nos stories sobre a sua ida a um restaurante onde foi solicitado que ele assinasse um termo de compromisso que o restaurante não fosse responsável por nenhuma possível reação alimentar dele.
Ontem, em 23 de junho, outra notícia similar de discriminação aos alérgicos alimentares estava nas mídias sociais da Inglaterra. Através do perfil @natashasfoundation, tomamos conhecimento sobre uma cafeteria que colocou placas na entrada do estabelecimento citando que alérgicos não podiam entrar no estabelecimento.
Para todo alérgico alimentar, comer fora é um risco. Porém, com informação e planejamento tentamos minimizar os riscos. O que buscamos quando comemos fora de casa é transparência e não placas assim na entrada. Entendemos que muitos estabelecimentos não estão aptos para nos receber e ouvir isso do atendente do restaurante é ok, mas ver placas assim proibindo a pessoa de entrar, não pode virar norma.
Em 2021, fica a dica aos restaurantes, escolas, hotéis, companhias aéreas e tantos outros lugares de que já existem cursos sobre como incluir pessoas alérgicas. Existem opções de formações para preparar alimentos de uma maneira adequada para quem tem restrições alimentares.
Qual seu sentimento em relação a esse episódio?
Bianca Kirschner,
Consultora de Viagens com Alergias Alimentares
Mãe de Lucas e Felipe,
é criadora e diretora
da plataforma Conexão Alimentar
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