Desde 2015, com a RDC nº 26/15 aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, os alimentos industrializados precisam destacar os principais alérgenos alimentares em suas embalagens.
Ou seja, os rótulos devem destacar a presença ou risco da presença de 17 substâncias, que são consideradas as de maiores índices de reações alérgicas: trigo (centeio, cevada, aveia), crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite de todos os mamíferos, amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, nozes, pecã, pistaches, pinoli, castanhas e látex natural.
Essa resolução de 2015 foi um marco positivo para os alérgicos a alimentos, porém infelizmente ainda encontramos erros em algumas informações. Por isso, mesmo com o alerta para os alérgicos, é fundamental ler toda a lista de ingredientes, para se ter certeza de que o produto é seguro para o consumo.
Além disso, as proteínas alergênicas também podem fazer parte da composição de medicamentos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, entre outros produtos e para esses ainda não existe lei de rotulagem que contemple o destaque para as substâncias destacadas acima, portanto a leitura de rótulos e bulas deve fazer parte da rotina de cuidados das pessoas com alergias alimentares.
Dra Raquel Bicudo, nutricionista que atua com alergia alimentar há muitos anos, preparou um ebook com uma lista dos alimentos e componentes que devem ser evitados conforme alérgenos específicos. O ebook traz também dicas para evitar o contato cruzado durante o preparo, armazenamento e distribuição de alimentos. Além de dicas para substituição de alguns ingredientes.
Esse material vem num momento muito importante, onde várias pessoas estão se mobilizando para auxiliar no dia a dia dos que vivem com alergias alimentares.
Segue o Link do E-book que gratuitamente está sendo compartilhado pela Dra Raquel Bicudo.
draraquelbicudo.com.br
Raquel Bicudo Mendonça
Nutricionista
Doutora em Ciências Aplicadas à Pediatria pela Unifesp
Professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera