Como funciona o Teste de Provocação

Dr. Renan Augusto
@tudosobrealergia

A causa de uma alergia sempre deve ser investigada de forma detalhada. ⚠️ Na busca pelo diagnóstico, existem alguns exames complementares que podem ser solicitados, como os testes cutâneos e laboratoriais.

Entretanto, eles ainda podem não ser suficientes para que uma alergia seja confirmada. É aí que entram os testes de provocação oral!

Como eles funcionam? 🤔

Com acompanhamento de um médico especializado em alergia, em um ambiente hospitalar, o paciente recebe a medicação ou alimento suspeito de forma fracionada e progressiva, com monitorização dos seus sinais vitais e observação direta do paciente para avaliar tolerância.

Quais as indicações?

– Excluir alergia se a história não é sugestiva e em pacientes com sintomas inespecíficos;

– Oferecer uma opção de medicamento segura, como por exemplo no caso de um paciente que teve alergia à dipirona, pode testar um analgésico alternativo;

– Para avaliar se o paciente já adquiriu tolerância no caso de uma alergia confirmada, como nos casos de a proteína do leite de vaca e alergia a ovo;

– Estabelecer o diagnóstico de certeza se a história de alergia for sugestiva mas com testes cutâneos negativos ou inconclusivos.

Podemos testar apenas o culpado, mas várias vezes já podemos testar algumas alternativas ao alérgeno.

Os Testes de Provocação Oral são testes padrão-ouro para o diagnóstico das alergias a medicamentos e alimentos, e são particularmente úteis quando há dúvidas diagnósticas.

O teste de provocação oral deve ser indicado com muita responsabilidade e supervisão médica. Jamais tente reproduzi-lo em casa.

Se ficou com alguma dúvida pode me deixar aqui nos comentários que respondo!

Dr. Renan Augusto
Médico(a) – Alergista e Imunologista | RQE 37690
🥇Membro da ASBAI e BRAGID – 📍Porto Alegre
📞Atendimentos: 51 998339977
www.tudosobrealergia.com.br
@tudosobrealergia

Acesse os textos