Bianca Kirschner
Aqui na nossa casa, já vivenciamos algumas reações severas e pelo menos em duas ocasiões vimos o comportamento do Lucas mudar bastante.
Numa das primeiras vezes que vimos isso ocorrendo, pedimos auxílio à alergista dele, ainda nos EUA, que nos encaminhou para o serviço de auxílio aos familiares dentro do hospital/clínica e lá troquei várias ideias com um psicólogo, que alertou que após uma reação grave com sintomas de anafilaxia, era esperado haver traumas, mas, que nesse momento, eu também tinha que saber orientar o Lucas corretamente para que o medo não o dominasse. Felizmente, depois de algumas semanas ele foi apresentando melhoras.
Em outra ocasião, sentimos o Lucas muito instável quando uma reação severa ocorreu dentro de casa. Com razão, abalou a segurança dele dentro do nosso lar e refletiu na escola, com pessoas próximas, mas felizmente naquele momento ele já fazia terapia. Reestabelecemos algumas regras dentro de casa e depois de meses conseguimos recompor a segurança dele.
Ainda há pouco material sobre os reflexos de reações alérgicas no comportamento dos envolvidos, mas, ainda lá nos EUA, fui informada que era comum traumas assim ocorrerem até várias semanas após a reação.
Também sei que muitos não possuem condições e nem oportunidades de terem um auxílio com um profissional, mas meu desejo é que todos achem suporte tanto com um amigo, médico ou terapeuta.
Você ou seu filho já tiveram reação alérgica grave? O que aconteceu depois?
Bianca Kirschner,
Consultora de Viagens com Alergias Alimentares
Mãe de Lucas e Felipe,
é criadora e diretora
da plataforma Conexão Alimentar
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